quarta-feira, 25 de julho de 2012

Perella Weinberg

Será que me ajudam a vender a minha casa? Por ajuste directo? É que eu estou mesmo dispensado de abrir concurso.

Tribunal Constitucional

Há quem se queixe pelo facto de o TC não ser uma Dir-Geral do Ministério das Finanças... Dava jeito, não é?

Segurança do PM

Em Cantanhede, um esquadrão misto da GNR e da Banda dos Bombeiros. Nem aproximações nem audições!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Erro ou Função?

Sugere Mexia que o Tribunal Constitucional errou ao considerar inconstitucional a "retenção" de subsídios dos funcionários públicos. Nao terá tido em conta a situação de crise financeira que a Nação atravessa. Cabe ao TC basear a sua decisão nesse desiderato? Ou interpretar a Lei Constitucional? Cabe ao TC mudar a Constituição? Ou ao Povo através daqueles que elege? As respostas parecem-me obvias.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Remodelação?

E um dia o Discípulo desviou parte da sua atenção, desde sempre dedicada ao pesado mas inebriante trabalho da especulação filosófica, para uma donzela de sugestivas formas que por ele passou. De imediato sentiu “interesses” que a especulação (filosófica) lhe não proporcionara. E com o acentuar do “interesse”, do qual inevitavelmente resultou uma redução apreciável da capacidade especulativa, dúvidas surgiram em quantidade de difícil (di)gestão. Assustado, acercou-se do Mestre a quem perguntou, após explicação, não demasiado descritiva, naturalmente, da natureza dos problemas que ora defrontava. E a dúvida era simples: seguir os caminhos que os “interesses” surgidos lhe indicavam, ou continuar a sua devoção à causa da especulação filosófica. (Claro que estava fora de causa misturar as coisas. Tal só é possível quando a especulação é em Produtos Financeiros Complexos). E o Mestre lhe respondeu que, fosse qual fosse a escolha, ele, Discípulo, deveria ter como certo o arrependimento. Vamos agora, Nós, especular um pouco e em sentido diverso. Suponhamos que do Discípulo o Mestre dependia. Para tudo o que implicasse energia e assunção do risco. Por um lado deveria o Discípulo continuar Discípulo, apesar de ser sistematicamente acossado por outros “interesses” que não os da especulação filosófica? (Atenção que falo de “interesse” no sentido romântico e, quiçá, filosófico-fisiológico da palavra. Não confundamos com “interest”.). Ou deveria abandonar a especulação (filosófica), a procura sensata dos caminhos da Vida, e seguir o seu destino definitivamente desligado do papel de pensador auxiliar do Mestre? Neste caso parece-me claro: seja qual for a escolha do Discípulo, será ele, Mestre, que deverá ter como certo o arrependimento. Do momento, ou da sua escolha em tempo anterior. Aconteça o que acontecer, será sempre “maçada” (por acaso, ou não, ocorre-me outra qualificação). Claro que não vislumbro hipótese de esta história poder ter relação com o tempo presente.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O PR no facebook

Nestes dia de dificuldade, e' natural a procura de referencias, de exemplos. O "sítio" do Presidente da Republica no Facebook auxilia-nos. No capítulo "sobre" fala-nos nao apenas do seu curriculum objectivo (o que fez, o que sabe fazer...), mas também nos da' conta, de forma valorativa, do bem que sempre nos fez. Determinação, clarividência, de tudo o melhor. Nao e' um curriculum! E' um autentico panegírico. Que saudades de Sampaio!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O Assunto

O “assunto” está a consumir o nosso tempo. Ocupamo-nos a ler e-mails sobre o “assunto”, a ver caricaturas sobre o “assunto”, a ver e a ler notícias sobre o “assunto”. E a rir a rir a rir por causa do “assunto”. Vamos lá parar com isto e tratar o “assunto” como não-assunto. Porque se a produtividade resulta afectada, ainda vamos ver lançado um imposto extraordinário por causa do “assunto”, ou passaremos a trabalhar mais horas para compensar o tempo gasto com o “assunto”, ou cortam-nos no salário/pensão (isto é constitucional porque lixa todos), ou passamos a trabalhar todos os dias da semana, ou acabam com a Páscoa e o Natal. A partir de agora, o “assunto” só ao fim de semana!