Costumava ter-se universalmente como certo que, face a um inimigo externo, um invasor, os cidadãos se uniam. Costumava! Há anos que, mesmo num País jovem como os EUA, isso deixou de ser verdade. Em Portugal idem. Temos um Invasor, um vírus. Um inimigo forte, poderoso, com uma estrutura de guerra indecifrada, em que a falta de conhecimento obriga a correção permanente dos tiros de réplica e defesa. E nesta fase em que já sabemos que não vamos morrer todos, a súcia demarca-se da cidadania, da defesa do País, e dos únicos que têm a obrigação de conduzir a guerra desigual. Mas não apenas se demarcam: desapoiam e minam. Os ratos não abandonam o navio para dele fugirem. Abandonam o navio para o poderem retomar.
Nunca uso
depreciativamente o termo “os políticos”, porque vivo (e quero viver) numa
Democracia Representativa. Mas alguns, devidamente eleitos, são muito pouco
sérios, quiçá demasiado ávidos de Poder.
Nota: a Raul Vaz também
já cheira a tacho. Esteve mansinho desde 2015, muito macio, mas no
Contraditório revela o que é. É um oportunista, manhoso, intelectualmente
falso.