segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Cheira a Poder e a súcia baba-se.

 

Costumava ter-se universalmente como certo que, face a um inimigo externo, um invasor, os cidadãos se uniam. Costumava! Há anos que, mesmo num País jovem como os EUA, isso deixou de ser verdade. Em Portugal idem. Temos um Invasor, um vírus. Um inimigo forte, poderoso, com uma estrutura de guerra indecifrada, em que a falta de conhecimento obriga a correção permanente dos tiros de réplica e defesa. E nesta fase em que já sabemos que não vamos morrer todos, a súcia demarca-se da cidadania, da defesa do País, e dos únicos que têm a obrigação de conduzir a guerra desigual. Mas não apenas se demarcam: desapoiam e minam. Os ratos não abandonam o navio para dele fugirem. Abandonam o navio para o poderem retomar.

Nunca uso depreciativamente o termo “os políticos”, porque vivo (e quero viver) numa Democracia Representativa. Mas alguns, devidamente eleitos, são muito pouco sérios, quiçá demasiado ávidos de Poder.

Nota: a Raul Vaz também já cheira a tacho. Esteve mansinho desde 2015, muito macio, mas no Contraditório revela o que é. É um oportunista, manhoso, intelectualmente falso.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

A propósito de "residências"... se eu fosse deputado eleito por Viseu, com casa em Viseu, teria que arranjar residência em Lisboa, certo? E receberia menos de 500 € por mês se desse como morada a de Lisboa. Quereria ser deputado? Quantos quereriam?

A propósito de PS e JS

Quando um Partido opta por incorporar no seu Poder alguns portadores de "excesso de pragmatismo" corre riscos. O risco de "esses" não terem em devida conta os limites da decência e do respeito pela Res Publica. Acontece com todos os Partidos. E como na anedota do jacaré e do hipopótamo, alguns até fingem que têm a boca pequena.
Fez bem o PS quando se dissociou dos problemas judiciais de José Sócrates e o reafirmou, mas era difícil dissociar-se do resto. Como Partido decente que gostaria que fosse, ao nível político bastava-lhe dissociar-se de qualquer comportamento ilegal ou ética e politicamente inaceitável (ainda que legal). E reafirmá-lo enérgica e sistematicamente. Ao fazê-lo agora relativamente a José Sócrates e a Manuel Pinho, com inúmeros atores a verbalizá-lo publicamente, prestou um mau serviço. Apareceu a reboque de inqualificáveis comportamentos da Comunicação Social, dando-lhe alento, e aos demais a quem tais comportamentos ajudam, incluindo os que se servem dessa CS para darem "consistência" ao julgamento prévio. Foi pena. Um pouco de coragem antes e agora poderia ter marcado a diferença! Com este procedimento permite o início do tiro aos patos (não aos pratos). E ao esbatimentos de prevaricadores de outros Partidos. Não sei se Jacinto Leite Capelo Rego concorda.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Trumpalhadas

Segue em forma de tragicomédia a "gestão Trump", sem que se saiba o que pretende gerar, qual o papel que pretende ter no Mundo. A substância dos planos de Trump está vertida em twits deveras idiotas (porque se infantis seria a destempo). A indignidade mantém-se sem tendência que não seja a de apodrecimento e divisão. Como ainda é possível compará-lo com Obama? Ou, sequer, com a odiada Clinton?
Susto... e tristeza. Mas nenhuma surpresa.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Trumpalhada

O "politicamente correto" passou a ser, na verdade, arrasar o atual sistema político e paralelamente extrair dele todos os benefícios possíveis. E assim se consegue que a candidata do Sistema, que se aceita ser um sistema corrupto e gerido por corruptos, seja vencida por um mostrengo insensato, de qualidade inqualificável e de conhecimentos abaixo da sua inqualificável qualidade, que não se contradiz apenas por motivos populistas mas também porque não respeita quem o ouve.
Venha o Diabo e escolha? Um adulto sabe que por mais negativas que sejam as opções, existem sempre algumas ainda piores que outras.
Combateu-se assim o Sistema?

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Questão de perspetiva! Como na política (?).
 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

De como bons cervejeiros nos lixam agora



Gosto mesmo muito de cerveja. É uma bebida ancestral, como tão bem refere a Wikipédia, que acrescenta pormenores interessantíssimos. "A mais antiga lei que regulamenta a produção e a venda de cerveja é a Estela de Hamurabi, que data de 1760 a.C. Nela, se condena à morte quem não respeita os critérios de produção de cerveja indicados.". Não era preciso tanto! Mas esta agrada-me: "O Código de Hamurabi também estabelecia uma ração diária de cerveja para o povo da...". Levavam a atividade mesmo a sério: "O código também impunha punições severas para os taberneiros que tentassem enganar os seus clientes.".
Alberto da Ponte foi CEO da Centralcer, e Pires de Lima foi o mesmo na Unicer. Às tantas até estavam lá bem. E nós estaríamos bem melhor!
Votos de boa semana.