segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Cheira a Poder e a súcia baba-se.

 

Costumava ter-se universalmente como certo que, face a um inimigo externo, um invasor, os cidadãos se uniam. Costumava! Há anos que, mesmo num País jovem como os EUA, isso deixou de ser verdade. Em Portugal idem. Temos um Invasor, um vírus. Um inimigo forte, poderoso, com uma estrutura de guerra indecifrada, em que a falta de conhecimento obriga a correção permanente dos tiros de réplica e defesa. E nesta fase em que já sabemos que não vamos morrer todos, a súcia demarca-se da cidadania, da defesa do País, e dos únicos que têm a obrigação de conduzir a guerra desigual. Mas não apenas se demarcam: desapoiam e minam. Os ratos não abandonam o navio para dele fugirem. Abandonam o navio para o poderem retomar.

Nunca uso depreciativamente o termo “os políticos”, porque vivo (e quero viver) numa Democracia Representativa. Mas alguns, devidamente eleitos, são muito pouco sérios, quiçá demasiado ávidos de Poder.

Nota: a Raul Vaz também já cheira a tacho. Esteve mansinho desde 2015, muito macio, mas no Contraditório revela o que é. É um oportunista, manhoso, intelectualmente falso.