segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ao jantar

Há 3 semanas fui jantar a um restaurante muito bem situado: o Peixe na Linha. Gostei do que comi (ainda que não fosse de ir às lágrimas), mas não gostei do serviço. A primeira pergunta que me fizeram foi se tinha reservado mesa. Quando disse que não olharam para mim com ar reprovador (este selvagem saberá comer num restaurante? Saberá utilizar um telemóvel? … pensaram certamente). Não foi uma crítica dirigida, uma vez que o comportamento foi igual ao proporcionado à generalidade dos “nabos” que foram aparecendo sem reservar. Depois, a postura do pessoal foi a mais indicada para um mercado de peixe: ar enfastiado, conversando alto uns com os outros entre as mesas servidas, etc. Perdão. Não é verdade: num mercado de peixe eles tentam vender o peixe, enquanto que aqui permitem aos clientes que comprem o que têm para servir. Ninguém foi indelicado, mas a postura foi um pouco livre demais. Não se pretende servilismo, mas apenas “saber estar”.
Há uns 10 dias fui ao “Irish & Co” nas Docas. Vou frequentemente almoçar durante a semana. Gosto de estar na esplanada, e embora não se coma nada de especial e o serviço seja sofrível, tá-se bem. Desta vez fui jantar numa 6ªfeira. Mais valia ter-me atirado ao rio. Péssimo serviço, com uma empregada que, de tão sorridente, quase me encantou. O pior foi quando o serviço não apareceu, os pedidos tinham como resposta o tal sorriso devastador, mas nenhum resultado prático. Uma empregada a quem recorri em estado de desespero explicou: então não vê que ela mal fala português?!!! Eu tinha visto. Claro. Mas poderia ser que percebesse e, ao pedido de um copo, respondesse trazendo um copo. O mesmo com o vinho. E com os cafés. Percebi que os pratos não vieram trocados porque apontei (é feio, eu sei!) na lista. Isto não é aceitável. Como a minha “mesa” já estava exaltada resolvi que pagaríamos e fugiríamos rapidamente. Srs do Irish & Co: o vosso restaurante é baratucho quando comparado com os restantes das Docas, mas isso não justifica tanta asneira.
Na 6ª feira passada fui ao Doca Peixe, também nas Docas. Comi muitíssimo bem. A minha companhia queixou-se que o arroz não estava ainda “no ponto”, mas que estava tão apetitoso que eu me deveria abster de pedir a correcção. No final alvitrei ao empregado que tudo estava óptimo, ainda que o arroz pudesse estar mais “acabado”. Pediu desculpas, e simpaticamente ralhou comigo por não ter dito logo. Pouco depois veio outro empregado, provavelmente mais importante que o primeiro, que me intimou a nunca mais hesitar nas reclamações. Cabe-lhes resolver as anomalias de imediato. Comi bem, o serviço foi esclarecido e profissional. Fiquei contente.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Cansaço

Estou cansadíssimo, e com a sensação de que nada faço. Os financeiros e afins já repararam que passam mais tempo a "reportar" que a "fazer"? E que quem pede o "reporte" nem sempre sabe o que pede, ou sobre o que pede? Também não precisa: tem poder para pedir, "e prontos".

terça-feira, 22 de julho de 2008

Indeciso não anónimo

Que raio de decisão essa! Então e agora?

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Pedidos e achados

Guardem este endereço:
http://perdidoseachados.mai.gov.pt
pode valer a pena.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Só ? ...

Parece que o maior partido da oposição se reserva exclusivamente à função de fiscalizador da actuação do Governo. Acho pouco, errado, e típico do velho espírito nacional. Sistemáticamente reservamos mais tempo a procurar culpados que a procurar soluções. E se o PSD diz que não lhe cabe dar "dicas" ao Governo acerca da melhor forma de Governar, alvitro-lhe que o Governo é apenas a Entidade que governa o País onde vivem os Portugueses. Muitos dos quais votaram no PSD, e mereciam melhor atitude que a simples espera pela oportunidade de chegar ao Poder. Sem cuidar de como lá chega ou em que condições. Assim não!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

ZON

Pela enésima vez telefonei à ZON a queixar-me da internet. Malta simpática, a que nos atende. E certamente com emprego precário. Pela enésima vez resolvem-me a questão: desligo o modem e volto a ligar ao fim de 10-15 segundos. E depois dá. Mas primeiro tenho que ligar para lá. Explicação? Ninguém tem! Invariavelmente sugerem-me que, se o problema persistir, "ligue para a ZON". Como, aliás, tenho sempre feito. Talvez para alimentar a estatística dos "problemas resolvidos". Não sei se têm uma estatística dos "problemas surgidos".

Férias

Comecei hoje férias de uma semana. O 1º dia foi uma seca. Isto de me propor estar disponível para os outros às vezes não é boa política. Se, no final do dia, quem de mim precisava não precisou, acabo com a sensação do dia perdido.
Amanhã vou para a minha casa em SC. À frente do mar. Como é belo o mar (ideia positiva). Como, paulatinamente, me destroi a casa (não há mesmo bela sem senão!!!).
E não tenho lá internet. Ainda. Tenho que resolver isso.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

... para o Burundi

Chateiam-me os tipos que, mesmo muito competentes, se acham o máximo da competência e rodeados de incompetentes. Os que, sendo certamente muito honestos, acham que estão rodeados de desonestos. Os que, sem renegarem a existência de uma Democracia Representativa, se entretêm a demolir o carácter dos "políticos" todos, a dizerem que eles não perceberam nada do que são os problemas reais, não fazem nada seja útil, etc. Chateiam-me os que estão permanentemente a apoucar tudo o que os rodeia. E chateia-me ter que os ouvir, e sentir que se acham "do melhor que há".
Popper dizia que ninguém é suficientemente sábio para ser intolerante. Como não sou nada sábio tenho mais desculpa: mandem Medina Carreira para o Burundi. E se acham que não seria justo para quem lá vive, pelo menos não o convidem para ir à TV falar. Foi lá ontem (dia 2). O que disse ? Nada. Falou, demoliu, e ficou feliz. Falou da mediocridade do sítio que habita. Haverá maior prova de mediocridade que nada ver de bom nesta vida?