segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O peso do Estado

Do jornal "i" retirei (sic):
1. A função pública portuguesa contará actualmente com cerca de 663 167 pessoas, o número mais baixo desde finais da década de 90. De Janeiro a Setembro deste ano, o corte já ia em quase 12 mil postos de trabalho. Desde 2005, a redução já vai em 84,7 mil trabalhadores.
2. Os números oficiais mostram que ao longo dos anos tem sido o Estado (administração central e serviços autónomos) a travar o aumento de funcionários. O governo lamenta o facto de haver indícios de que as câmaras continuam a engordar os quadros. E faz notar que as regiões da Madeira e dos Açores não dão sequer informações actualizadas sobre o que estão a fazer a esse nível, acusa o governo no OE/2011.
3. de acordo com o Balanço Social Municípios 2009 da Direcção-Geral das Autarquias Locais, no ano de 2009 ter-se-á registado um acréscimo de 9732 trabalhadores (7,8%) relativamente a 2008, perfazendo assim um total de 134 374 trabalhadores nos 305 municípios que disponibilizaram informação.
4. Fernando Ruas, líder da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), diz que a redução nas transferências financeiras para as autarquias e o aumento da carga fiscal dos cidadãos são uma "mistura explosiva", que "o governo vai ser o FMI das autarquias" e que, portanto, a ANMP "não vai aceitar mais cortes".

E eu acrescento:
a) É onde o Governo Central pode agir que se têm obtido os melhores resultados;
b) É onde o poder partidário menos se pode controlar (Adm. Local) que se obtêm piores resultados;
c) Como a luta partidária local é mais desenvolvida por cidadãos que por políticos profissionais, tiremos daí as devidas conclusões.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Les uns et les autres

Alguns são maus, desonestos, malandros, incompetentes, e tudo o mais de mau que se possa encontrar. Outros são precisamente o contrário (ou acham-se...): são óptimos, competentes, honestos, e tudo o mais de BOM que se possa encontrar. De acordo com estes, os primeiros estão no Poder.
Anseio pelo momento em que os BONS demonstrem que o são abandonando a sua ocupação de utilizadores de fisgas, e se comprometam MESMO a melhorar o que existe. E que assumam os lugares de decisão onde agora se acolitam os supostos MAUS. Até lá o melhor é pararem de usar as fisgas. Porque pode ser giro, mas indispõe e nada resolve. E a situação já não acomoda queixosos de barriga cheia.