sexta-feira, 4 de maio de 2018

A propósito de PS e JS

Quando um Partido opta por incorporar no seu Poder alguns portadores de "excesso de pragmatismo" corre riscos. O risco de "esses" não terem em devida conta os limites da decência e do respeito pela Res Publica. Acontece com todos os Partidos. E como na anedota do jacaré e do hipopótamo, alguns até fingem que têm a boca pequena.
Fez bem o PS quando se dissociou dos problemas judiciais de José Sócrates e o reafirmou, mas era difícil dissociar-se do resto. Como Partido decente que gostaria que fosse, ao nível político bastava-lhe dissociar-se de qualquer comportamento ilegal ou ética e politicamente inaceitável (ainda que legal). E reafirmá-lo enérgica e sistematicamente. Ao fazê-lo agora relativamente a José Sócrates e a Manuel Pinho, com inúmeros atores a verbalizá-lo publicamente, prestou um mau serviço. Apareceu a reboque de inqualificáveis comportamentos da Comunicação Social, dando-lhe alento, e aos demais a quem tais comportamentos ajudam, incluindo os que se servem dessa CS para darem "consistência" ao julgamento prévio. Foi pena. Um pouco de coragem antes e agora poderia ter marcado a diferença! Com este procedimento permite o início do tiro aos patos (não aos pratos). E ao esbatimentos de prevaricadores de outros Partidos. Não sei se Jacinto Leite Capelo Rego concorda.

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